Retiro Quaresmal: A Parábola do Pai Misericordioso
Introdução do Livro: A Parábola do Pai Misericordioso
O Livro tem a seguinte finalidade: Apresentar
brevemente o conteúdo de cada uma das partes ou capítulos do livro e dar
algumas indicações práticas.
O livro tem cinco capítulos e seis anexos.
1. Sobre
o conteúdo do Livro: No primeiro
capítulo é uma espécie de meditação teológica de caráter introdutório e global.
Nele mostramos o contexto das três parábolas
dos perdidos, isto é, onde, quando,
por que e para quem Jesus as
contou. Jesus conta as três parábolas dos perdidos, no intuito de responder aos
que o criticavam porque acolhia os pecadores e sentava-se à mesa com eles. Jesus
justifica esse seu comportamento dizendo que Ele se comporta assim porque o Pai
se comporta assim. Nos dois capítulos centrais do livro apresentamos o
comportamento dos três personagens da parábola do pai que tinha dois filhos: No capitulo segundo apresentamos o
comportamento do pai com o filho caçula, no
Capítulo terceiro, o comportamento do pai com o filho mais velho. No capitulo quarto, fazemos algumas
reflexões e apresentamos alguns modelos de ação para pôr em prática, na vida de
cada dia, a mensagem central da parábola. Em outras palavras, indicamos alguns
caminhos para praticarmos o amor e a ternura, a misericórdia e o perdão, a
partilha e a comunhão com os filhos e filhas de Deus, especialmente com os que
mais precisam da sua misericórdia e da nossa: os pobres e os pecadores.
2.
Sobre o método:
Os preâmbulos a serem feitos no inicio de cada tempo de oração são três: A História, O cenário e A graça a ser pedida.
A História: Para compreendermos mais profundamente a “história” da
parábola sobre a qual vamos orar propomos dois caminhos:
1. O primeiro é o próprio
texto da parábola conta por Jesus nos
anos 30 e recolhida por Lucas no capitulo 15, 40 anos depois.
2. O segundo caminho de acesso à “história” contada pela parábola por
Jesus é o quadro “O Regresso do Filho
Pródigo”, pintado por Rembrandt (1606-1669) já no fim de sua vida.
O cenário: quadro de Rembrandt: do pai e dos dois filhos.
A arte de Rembrandt foi descrita como “a suprema inteligência
do claro-escuro” (Rogério de Piles). O mesmo recorre aos efeitos da luz e das
sombras para que o espectador do quadro, impressionado, participe do
acontecimento dramático nele representado.
A graça a ser pedida:
Para que a oração produza frutos é
sempre necessária: a oração de petição, ou seja, pedir
a graça.
A parábola do pai que tinha dois filhos mostra claramente
quais são os desejos que, uma vez alcançados, causam uma grande alegria e os
que provocam a infelicidade, quer pela degradação
e pela miséria, no caso do filho
mais novo. Ou seja pelo ressentimento
e pela inveja, no caso do filho mais velho.
Reflexo
sobre o contexto e sobre nós mesmos
O reflexo deve produzir em nós uma reflexão profunda, de
forma que atinja o nosso modo: de pensar, compreender, julgar e
de agir, nos nossos afetos e na nossa conduta.
Caso nos abrirmos à mensagem, a parábola nos revelará o VERDADEIRO ROSTO DE DEUS “NOVO” anunciado por Jesus, destruindo ipso facto nossas falsas
imagens de Deus.
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