"Nada de murmurações, de mexericos!" - pediu o Papa ao meio dia, na Praça de São Pedro, comentando o Evangelho
“Jesus
não dá importância apenas à observância disciplinar, à conduta exterior; vai à
raiz da Lei, insiste sobretudo na intenção, no coração”: observou o Papa
Francisco, neste domingo ao meio-dia, comentando – antes da recitação do
Angelus - o Evangelho dia,
parte do “sermão da montanha”, tendo como tema “a atitude de Jesus em relação à
Lei judaica”. Ele próprio declara que não veio abolir a Lei e os Profetas, mas
sim a levá-los ao seu pleno cumprimento”.
“Jesus
não quer cancelar os mandamento que o Senhor deu por meio de Moisés, mas quer
levá-los à sua plenitude… este cumprimento da Lei
exige uma justiça superior, uma observância mais autêntica.”
Mas que significa
este “pleno cumprimento” da Lei – interrogou-se o Papa, fazendo notar que
“Jesus era prático. Falava sempre com exemplos para fazer-se compreender”. De
entre os exemplos propostos por Jesus, neste Evangelho, o quinto mandamento –
“Não matar!”.
“Jesus
recorda-nos que também as palavras podem matar! Portanto, não só há que não
atentar à vida do próximo, mas é preciso também não derramar sobre ele o veneno
da ira nem atingi-lo com a calúnia”.
O Papa
pediu que não se fale mal dos outros. Estou convencido de que se uma pessoa
decide deixar de dizer mal dos outros, tornar-se-á santo… Queremos ser santos?
– interpelou o Papa, dirigindo-se à multidão de largos milhares de pessoas,
concentradas na praça de SãoPedro.
Então… “nada de mexericos!”
“O amor
ao próximo é uma atitude tão fundamental que Jesus chega a afirmar que a nossarelação com Deus
não pode ser sincera se não quisermos fazer as pazes com o próximo”.
Somos
chamados a reconciliarmo-nos com os nossos
irmãos antes de manifestar a nossa devoção ao Senhor por meio da oração.
“Daqui se percebe que Jesus não dá simplesmente importância à observância disciplinar e à conduta exterior. Vai à raiz da Lei, insistindo na intenção e portanto no coração do homem, de onde provêm as nossas acções boas ou más”.
Para obter comportamentos bons e honestos – insistiu o Papa – não bastam as normas jurídicas; são precisas motivações profundas, expressão da Sapiência de Deus, que pode ser acolhida graças ao Espírito Santo.
“Daqui se percebe que Jesus não dá simplesmente importância à observância disciplinar e à conduta exterior. Vai à raiz da Lei, insistindo na intenção e portanto no coração do homem, de onde provêm as nossas acções boas ou más”.
Para obter comportamentos bons e honestos – insistiu o Papa – não bastam as normas jurídicas; são precisas motivações profundas, expressão da Sapiência de Deus, que pode ser acolhida graças ao Espírito Santo.
“É à
luz deste ensinamento de Cristo – concluiu o Papa – que cada um dos preceitos
revela o seu pleno significado como exigência de amor; todos eles convergem no
maior dos mandamentos: ama a Deus com todo o
coração e ama o próximo como a ti mesmo”.
Fonte [f]: Site Vaticano
PASCOM – Paróquia São Gonçalo
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