2. Não à apatia egoísta
2.1. Alguns temem que alguém os convide a
realizar alguma tarefa apostólica eprocuram fugir de qualquer compromisso
que lhes possa roubar o tempo livre.
2.2. O problema não está sempre no
excesso de atividades, mas, sobretudo, nas atividades mal vividas, sem as
motivações adequadas, sem uma espiritualidade que impregne a ação e a
torne desejável. Daí que as obrigações cansem mais do que é razoável, e às
vezes façam adoecer.
2.3. Desenvolve-se a psicologia do túmulo,
que pouco a pouco transforma os cristãos em múmias de museu. Desiludidos com a
realidade, com a Igreja ou consigo mesmos, vivem constantemente tentados a
apegar-se a uma tristeza melosa, sem esperança, que se apodera do coração como
«o mais precioso elixir do demônio». Chamados para iluminar e comunicar vida,
acabam por se deixar cativar por coisas que só geram escuridão e cansaço
interior e corroem o dinamismo apostólico.
Comentários
Postar um comentário