CARIDADE



As comunidades da Paróquia precisam acolher a todos, em especial os moralmente perdidos e os socialmente excluídos, “para que tenham vida, e a tenham em abundância” (Jo 10,10).
Eles deverão encontrar aconchego e espaço de vida entre aqueles que seguem Jesus Cristo. Jesus continua a convidar; “Vinde a mim todos vós que estais cansados e carregados de fardos, e eu vos darei descanso” (Mt 11,28).

O amor ao próximo, radicado no amor de Deus, é um dever de toda comunidade  e de todas as pastorais. A caridade cristã é, em primeiro lugar, RESPOSTA  A UMA NECESSIDADE IMEDIATA: os famintos devem ser saciados, os nus vestidos, os doentes tratados para se curarem, os presos visitados, etc.
O cuidado com o necessitado impele a comunidade à defesa da vida desde a sua concepção até seu fim natural.

Sem deixar de
fazer o que já existe em termos do exercício da CARIDADE, as Paróquias precisa acolher fraternalmente os que estão caídos à beira do caminho;
DEPENDENTES QUÍMICOS; MIGRANTES; DESEMPREGADOS; DEMENTES; MORADORES DE RUA; SEM TERRA; SOROPOSITIVOS; DOENTES E IDOSOS ABANDONADOS.
Diante dessas e de outras situações semelhantes a comunidade é chamada a ter atitude concreta do BOM SAMARITANO.

Situações nas famílias e na sociedade que merecem acolhida e caridade da Igreja: dos divorciados, dos casais em segunda união, dos homossexuais, dos solitários e deprimidos, dos doentes mentais.

A Comunidade há de marcar presença diante dos grandes desafios da humanidade que estão presentes também na nossa diocese e em nossas paróquias: Defesa da vida, ecologia, ética na política, economia solidária e cultura da paz.

A Paróquia como comunidade servidora e protetora da vida, tem condições de favorecer a educação para o pleno exercício da cidadania e implementar uma pastoral em defesa da integridade da Terra e do cuidado com a biodiversidade (DAp, 470-475)

Se «os desertos exteriores se multiplicam no mundo, porque os desertos interiores se tornaram tão amplos», a crise ecológica é um apelo a uma profunda conversão interior. Entretanto temos de reconhecer também que alguns cristãos, até comprometidos e piedosos, com o pretexto do realismo pragmático freqüentemente se burlam das preocupações pelo meio ambiente. Outros são passivos, não se decidem a mudar os seus hábitos e tornam-se incoerentes. Falta-lhes, pois, uma conversão ecológica, que comporta deixar emergir, nas relações com o mundo que os rodeia, todas as consequências do encontro com Jesus.

Viver a vocação de guardiões da obra de Deus não é algo de opcional nem um aspecto secundário da experiência cristã, mas parte essencial de uma existência virtuosa (Carta Encíclica sobre o cuidado da casa comum, 217).

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