LITURGIA E ESPIRITUALIDADE
Após o Concílio Vaticano II, buscou-se maior participação
da Assembléia. Algumas experiências têm mostrado que, ás vezes, fala-se demais, reza-se pouco. Isso pode levar ao risco de que algumas celebrações sejam realizadas sem a espiritualidade devida.
Ministros ordenados e Equipes de celebração precisam vivenciar o que celebram.
Comentários infindáveis, cânticos desalinhados com a Palavra e com o tempo litúrgico
e com o mistério celebrado, homilias longas, desconectada da Palavra e da vida e
a ausência dos momentos
de silêncio são apenas
alguns dos aspectos que merecem revisão.
As celebrações devem remeter ao Mistério. Não se pode reduzir a Liturgia
ao ENCONTRO DE
PESSOAS ENTRE SI. A Catequese
e a Liturgia devem ser querigmáticas e mistagógicas.
As celebrações devem favorecer o encontro com o Senhor, levando à conversão, transformando-se discípulo missionário, inserido na comunidade e disposto a assumir a missão. Há de se
questionar seriamente Liturgias que, embora animadas e, congregando grande
numero de pessoas, não favorecem a conversão, inserção na vida de uma comunidade
como discípulo missionário.
A Eucaristia renova a vida da comunidade. É escola de vida cristã. Muitos passam anos na Igreja,
são freqüentadores assíduos de nossas celebrações sejam aquelas ditas tradicionais e desanimadas, sejam aquelas ditas animadas e atraentes e pouco têm aprendido a viver como discípulos missionários.
Há de se analisar com sinceridade e humildade nossas celebrações. A adoração ao SANTISSIMO
SACRAMENTO, o prolongamento da Celebração Eucarística educa a comunidade
para permanecer
unida a Cristo?
Existe estreito vínculo entre culto e misericórdia, liturgia e ética, celebração
e serviço aos
irmãos. O Cristo
reconhecido na Eucaristia remete ao encontro e serviço aos pobres em
todos os sentidos. Portanto, já é hora de afastarmos de nosso meio referência
negativas a tudo e a todos que salientam essa realidade.
Os pequenos grupos ou comunidades que se formaram não
dispensa que a Igreja Matriz ou a Igreja de um bairro e povoado ofereçam uma
intensa vida espiritual, celebrativa e caritativa.
As Igrejas devem manter sua qualidade atrativa para fomentar a espiritualidade dos
pequenos grupos. Nas Igrejas da Paróquia, celebra-se a Eucaristia, promovem-se
retiros e dias de espiritualidade, vive-se o Sacramento da Reconciliação.
A vida liturgia e o cultivo da espiritualidade precisam ser pontos fortes nas Igrejas da Paróquia.
As Igrejas devem ser centros que fortalecem as comunidades pequenas e podem
atrair aqueles que estão afastados.
A verdadeira celebração e oração exigem e levam à conversão. Não criam fugas intimistas da realidade. Ao contrário a verdadeira celebração e oração levam à solidariedade e à alteridade, ao
encontro do outro em suas carências reais. Infelizmente, o que se tem visto é que muitas celebrações e experiências de oração se
desenvolvem sem essa
dimensão.As celebrações e as
experiências de oração devem nos levar a superar o desanimo diante da Missão.
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