27 -03 – SEGUNDA – FEIRA QUARTA SEMANA DA QUARESMA



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ELE RESSUSCITOU VERDADEIRAMENTE
Ele ressuscitou. A ressurreição de Jesus é a verdade culminante de nossa fé em Cristo, crida e vivida como verdade central pela primeira comunidade crista; transmitida como fundamental pela Tradição, estabelecida pelos documentos do Novo Testamento, pregada juntamente com a cruz, como parte essencial do Mistério Pascal (CIC, 638). Diz um grande teólogo que crer na morte de Jesus não é grande coisa, mas crer na ressurreição faz toda a diferença. Sempre devemos partir de Jesus para narrar a história do evento pascal. Mais uma vez vou balbuciar como um menino aprendendo a falar sobre o mistério inaudito. Tomemos o texto de Mc (16,1-7). As
mulheres piedosas.
O mistério pascal na história: Não podemos separa o mistério pascal da historia, nem a história do mistério pascal. O Filho de Deus se fez verdadeiramente homem, foi morto, mas ressurgiu dos mortos. É ele que se manifesta vivo aos discípulos e estes são convertidos em testemunhas do evento pascal. Mas antes deles as piedosas mulheres vão ao tumulo e madrugada e são surpreendidas. Antes o viram na sexta feira  o Senhor  morto e sepultado, agora o aleluia pascal invade o seu ser e correm a anunciar.  Imagine a linguagem corporal anunciando a nova realidade, antes experimentada, agora testificada. Vimos anjos, o sinal túmulo vazio, Ele ressuscitou! É grande este mistério glorioso. Elas antes ressuscitaram na alma e correm ás pressas para o anuncio.
Ao anuncio da ressurreição devemos exultar e gritar conforme salmo (56,9). Como estremecer de alegria se o mundo continua cheio de cultura (Sl 46,3ss) Ele passa mesmo com portas fechadas; “ninguém resiste a este vencedor. Ele passa por portas fechadas para o outro lado da parede. E é assim através do tempo ele passa sem romper as medidas do tempo” Nada pode impedir que haja páscoa. E de páscoa em páscoa partiremos para a páscoa eterna.
Ressurreição de Cristo e mistério pascal: Em que sentido a ressurreição faz parte do mistério pascal! E em que sentido ela é histórica? Enquanto representa o acontecimento único e ir repetível, distinto do sacramento que é o aspecto litúrgico e que se atualizam todos os anos na festa e cada dia na eucaristia.
A páscoa era uma instituição preexistente, que os cristãos herdaram do AT, todo o seu simbolismo indicava imolação, sangue, sacrifício. È usado por Paulo referido a Cristo, nossa páscoa, cordeiro imolado.
Situação da Igreja por muito tempo: os que explicavam a páscoa como paixão viam nela a prefiguração da morte de Cristo; os que a explicavam como passagem nela viam a passagem da morte a vida, do pecado a graça. João dera uma interpretação do termo páscoa: a passagem de Cristo deste mundo ao Pai. A fé dos cristãos é a fé na ressurreição de Cristo. Uma páscoa de paixão sem a ressurreição seria uma pergunta sem resposta, uma noite sem a aurora de um novo dia.
A ressurreição de Jesus é uma realidade objetiva, O senhor realmente ressuscitou depois subjetiva nos discípulos. O estado psicológico deles antes sem esperança, triste, naufragado na sexta feira santa, agora depois fascinada com a manifestação do novo estado do senhor – vivo e glorioso. Os Apóstolos testemunham em unanimidade Ele verdadeiramente ressuscitou (Lc 24,34). O perigo é sentir que estamos sozinhos na missão. “Estarei convoco todos os dias” (Mat 28,19). Jesus vem colocar-Se ao nosso lado no caminho. Perante as interrogações que surgem do coração humano e os desafios que se levantam da realidade, podemos sentir-nos perdidos e notar um défice de energia e esperança. Há o risco de que a missão cristã apareça como uma mera utopia irrealizável ou, em todo o caso, uma realidade que supera as nossas forças. Mas, se contemplarmos Jesus Ressuscitado, que caminha ao lado dos discípulos de Emaús (cf. Lc 24, 13-15), é possível reavivar a nossa confiança; nesta cena evangélica, temos uma autêntica e real «liturgia da estrada», que precede a da Palavra e da fração do Pão e nos faz saber que, em cada passo nosso, Jesus está junto de nós. Os dois discípulos, feridos pelo escândalo da cruz, estão de regresso a casa percorrendo o caminho da derrota: levam no coração uma esperança despedaçada e um sonho que não se realizou. Neles, a tristeza tomou o lugar da alegria do Evangelho ( Papa Francisco).
Não será esta a nossa situação neste tempo de quaresma que caminhamos em meio ao pecado que gera tristeza e morte espiritual. Que faz Jesus aos discípulos de Emaus e hoje a nós? Não os julga, percorre a própria estrada deles e, em vez de erguer um muro, abre uma nova brecha. Pouco a pouco transforma o seu desânimo, inflama o seu coração e abre os seus olhos, anunciando a Palavra e partindo o Pão. Da mesma forma, o cristão não carrega sozinho o encargo da missão, mas experimenta – mesmo nas fadigas e incompreensões – que «Jesus caminha com ele, fala com ele, respira com ele, trabalha com ele. Sente Jesus vivo com ele, no meio da tarefa missionária» (Francisco, Exort. ap. Evangelii gaudium, 266). Os cristãos do oriente fizeram dessa frase a sua saudação: o Senhor ressuscitou; e quem era saudado respondia: Ressuscitou verdadeiramente. É a minha preferida!.
Estado dos discípulos após a Paixão: escuridão total os encobriu. Trevas na alma.  Sem a mínima esperança “e agora”! Nós esperávamos (Lc 24,21). Tudo terminou com a morte. Mas são surpreendidos. O antes de Jesus  agora tem sentido pleno (atos 2,14).
 Que aconteceu se antes os dozes estavam sem esperança, sem força, sem alma, sem coragem, agora depois deste inaudito encontro o anuncio em público a boa nova Ele ressuscitou e somos testemunhas com o Espírito Santo.
A Ressurreição é acontecimento histórico e transcendental, os doze viram o ressuscitado, não a ressurreição. Depois deram testemunha da ação de Deus em Jesus de Nazaré em favor da humanidade. A morte foi vencida e triunfou a vida. Esta dentro e fora do tempo. Com ela a historia se abre a tudo que está, além da história, a história é tempo de Kairós. Nova presença espiritual de Cristo ressuscitado na comunidade, feito visível nas aparições, que demonstra que ele ressuscitou.
Meditação com a Palavra: A ressurreição de Jesus cristo é a verdade fundamental da nossa fé, a tal ponto que o antes e o depois do Senhor encontra a sua razão de ser e fazer. Tenho fé em deus que enviou o seu Filho e o ressuscitou no Poder do espírito santo? Tenho me envergonhado de testemunhar a minha fé na família, na universade e no mundo? Celebro o que que creio com piedade em cada ato celebrção litúrgica?

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