Quarta 22/03 - CRISTO MORREU PELOS NOSSOS PECADOS II: PÁSCOA DA GLORIOSA PAIXÇAO (1COR 15,3-4).




Vamos ler o texto Fil 2, 6-11
Ele tinha a condição divina,
E não considerou o ser igual a Deus
Como algo a se apegar ciosamente.

Mas esvaziou-se a si mesmo,
E assumiu a condição de servo,
Tomando a semelhança humana.

E, achando em figura de homem,
Humilhou-se e foi obediente até a morte,
E morte da cruz!

Por isso Deus o sobre exaltou grandemente
E o agraciou com o nome.
Que é sobre todo o nome,
Para que, ao nome de Jesus,
Se dobre todo joelho dos seres celestes,
Dos terrestres e dos que vivem sob a terra,
E, para a gloria de Deus, o Pai,
Toda língua confesse: Jesus é o Senhor.


O sim de Jesus: no Getsemani, quando Jesus diz: Pai, seja feita a tua vontade (Mt 26,42), ele pronuncia o Fiat da redenção; então aparece o livre consentimento da vontade humana de uma pessoa divina (M. J. Le  GUillou). A pascoa do homem se une a páscoa de Deus. Luta e vence contra o pecado: E assim aconteceu. Enquanto Deus faz a sua luta em nome dos homens; enquanto homem, vence como homem o pecado, mas sem qualquer pecado, porque é Deus” (N. Cabasilas).  É o ato humano de Deus, é um ato divino-humano, teândrico (1Cor 3,11).
Voltemos a passagem: nas passagem misteriosa daquele ‘eu’ para este “tu’ está contido o verdadeiro, definitivo e universal Êxodo pascal da humanidade. É esta a passagem do verdadeiro Mar vermelho. Seguir Jesus neste Êxodo significa passar do “eu’ velho para o “eu” novo, do “eu’ para os outros; deste mundo para o pai.
Sob esta luz, o tormento de Jesus mostra-se causados por dois fatos entre si independentes: a proximidade do pecado e a distancia de Deus. Contemplou a gravidade do pecado na alma e tal o distanciava o exilava de Deus. Jesus sentiu o pecado do mundo, eram seus porque assumira livremente. Ele carregou..
A explicação mística: Cara retirante não basta conhecer com a inteligência a experiência ontológica de Jesus. É necessária fazer a experiência e ouvir o testemunho de quem encarna tal realidade existencial. É tão profundo, tão elevado que somente é possível com o dom do Alto. Veja isto com o texto bíblico da paixão.
Os gestos de Jesus no Horto das Oliveiras são gestos de um homem sobressaltado pela angustia mortal: “ajoelhou-se’, “caiu por terra de bruço’, “levantou-se para ir aos seus”... Este cálice  é, pois, a paixão, mas não em si mesma, mas enquanto castigo do pecado e fruto do pecado (Sl 75,9; Is 51,17). Ora, Jesus sentiu o pecado como algo próximo dele, todo o pecado do mundo. Ele assumiu livremente. ‘Ele carregou os nossos pecados em seu corpo (1Pd2,24); Deus o fez pecado (2Cor 5,21), tendo se tornado maldição por nós (Gl 3,13). Conseqüência do pecado afastamento de Deus. Grita: meu Deus..(Mt 27,47). Que terá acontecido na alma de Jesus, onde a suprema santidade de Deus se chocou com a suprema malicia do pecado.
A santidade de Deus faz sentir o pecado por aquilo que é: como um perigo mortal, como um grito de revolta contra o onipotente, o Santo O amor.
A epistola aos Hebreus diz de Jesus: pelos sofrimentos suportados aprendeu a obediência (Hb 5.8). Jesus diz “sim’ para realizar em si mesmo o destino do Servo de Javé (Is 53,4s). O sim de Jesus humano resgata a humanidade toda (Is 53,5.11). O Getsemani termina não na derrota,mas na vitória. Jesus desceu do seio do Pai por todos e morreu por todos.
Aquilo que falta a obediência de Cristo: Jesus quer que nos unamos a ele na obediência ao pai: quer que realizemos na nossa carne aquilo que falta a sua obediência, em favor do seu corpo, que é a Igreja (Cl 1,24). Quem cumpre a vontade de Deus é seu irmão (Mc 3,35). Ao chegar uma obediência difícil é necessário buscar uma luz na experiência do Getsemani com Jesus. N obediência a Deus é que temos o direito de obedecer aos homens (Atos 4,19). Obedecer a Deus é tecido de cotidiano da existência cristã: Cada vez que acolhemos uma boa inspiração, não a uma vontade da carne, estamos obedecendo a Deus. Não há momento ou ação da vida de um crente que não possa ser transformado num ato de amorosa obediência ao Pai. Basta que nos perguntemos com recolhimento: que quer o Senhor que eu faça neste momento e nesta circunstância! (Jo 8,29). A alegria maior que uma pessoa humana pode dar a Deus é partilhar o destino de Jesus, Servo de Deus. Meditemos Filipenses 2 (kenosis de Jesus e glorificação).

Meditando com a Palavra


O Sim de Jesus e o nosso sim
Na história da Salvação quatros “sim” colaboraram com o evento pascal. O sim de Deus Pai ao pronunciar o Fiat na criação e toda a obra se fez, o sim da Virgem Maria ao pronunciar o seu fiat  e  o Verbo divino se fez carne (Jo 1,14), o fiat de Jesus ao pronunciar o seu fiat no momento da “Hora” e a redenção se fez. Este sim do Filho de Deus é no  Getsemani, quando Jesus diz: Pai, seja feita a tua vontade (Mt 26,42), ele pronuncia o Fiat da redenção; então aparece o livre consentimento da vontade humana de uma pessoa divina (M. J. Le  Guillou). É belo! É santo! É magnífico o momento da Hora da redenção! Hora esta que se prolonga em cada amém professado no tempo da Igreja. A páscoa do homem se une a páscoa de Deus. Luta e vence contra o pecado: E assim aconteceu. Enquanto Deus faz a sua luta em nome dos homens; enquanto homem vence como homem o pecado, ma sem qualquer pecado, porque é Deus” (N. Cabasilas).Neste sim é cumprido todas as promessas de Deus que culmina com o evento pascal. “Quanto ao fundamento, ninguém pode colocar ouro diverso do que foi posto: Jesus Cristo (1Cor 3,11).
O pão nosso de cada dia de Jesus foi fazer a vontade do Pai e esta culmina na entrega da cruz. Na passagem misteriosa daquele ‘eu’ para este “tu’ está contido o verdadeiro, definitivo e universal Exodo pascal da humanidade. É esta a passagem do verdadeiro Mar vermelho. Seguir Jesus neste Êxodo significa passar do “eu’ velho para o “eu” novo, do “eu’ para os outros; deste mundo para o Pai.
Sob esta luz, o tormento de Jesus mostra-se causados por dois fatos entre si independentes: a proximidade do pecado e a distancia de Deus.  Ele Contemplou a gravidade do pecado na alma e distanciava o exilava de Deus. Jesus sentiu o pecado do mundo, eram seus porque assumira livremente.
 Caro retirante não basta conhecer com a inteligência a experiência ontológica de Jesus é necessária  a experiência e ouvir o testemunho de quem encarna tal realidade existencial. É tão profundo, tão elevado que somente é possível com o dom do Alto.
Os gestos de Jesus no Horto das oliveiras são gestos de um homem sobressaltado pela angustia mortal: “ajoelhou-se’, “caiu por terra’, “levantou-se para ir aos seus”. Este caliça é, pois, a paixão, mas não em si mesma, mas enquanto castigo do pecado e fruto do pecado (Sl 75,9; Is 51,17). Ora, Jesus sentiu o pecado como algo próximo, todo o pecado do mundo. Ele assumiu livremente. ‘Ele carregou os nosso pecados em seu corpo (1Pd2,24); Deus o fez pecado (2Cor 5,21), tendo se tornado maldição por nós (Gl 3,13). Consequência do pecado afastamento de Deus. Ante tal possibilidade ele grita: meu Deus, meu Deus porque me abandonastes (Mat 27,47). Que terá acontecido na alma de Jesus, onde a suprema santidade de Deus se chocou com a suprema malicia do pecado.

A Epistola aos Hebreus diz de Jesus: pelos sofrimentos suportados aprendeu a obediência (Hb 5.8). Jesus diz “sim’ para realizar em si mesmo o destino do Servo de Javé (Is 53,4s). O sim de Jesus humano resgata a humanidade toda (Is 53,5.11). O Getsemani termina não na derrota, mas na vitória. Jesus desceu do seio do Pai por todos e morreu por todos.
Aquilo que falta a obediência de Cristo: Jesus quer que nos unamos a ele na obediência ao Pai: quer que realizemos na nossa carne aquilo que falta a sua obediência, em favor do seu corpo, que é a Igreja (Cl 1,24). Quem cumpre a vontade de Deus é seu irmão (Mc 3,35). Ao chegar uma obediência difícil é necessário buscar uma luz na experiência do Getsemani com Jesus. Na obediência a Deus é que temos o direito de obedecer aos homens ( Atos 4,19). Obedecer a Deus é tecido de cotidiano da existência cristã: Cada vez que acolhemos uma boa inspiração, não a uma vontade da carne, estamos obedecendo a Deus. Não há momento ou ação da vida de um crente que não possa ser transformado num ato de amorosa obediência ao Pai. Basta que nos perguntemos com recolhimento: que quer o Senhor que eu faça neste momento e nesta circunstância! (Jo 8,29). A alegria maior que uma criatura humana pode dar a Deus é partilhar o destino de Jesus, Servo de Deus.

Meditemos com a Palavra:

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