28-03 TERÇA – FEIRA O TESTEMUNHO DE PAULO APOSTOLO PÁSCOA DO SENHOR
Caro
retirante e internautas a ressurreição de Jesus é fundamento da nossa. Como Ele
foi ressuscitado, nós todos ressuscitaremos. É fato o dado da ressurreição do
Senhor Jesus. Fato com testemunhas. Os apóstolos e o Espírito Santo dão
testemunho que o Pai ressuscitou o Filho no poder do Espírito Santo. A
realidade da ressurreição é tão nova que novas são as relações dos seus
seguidores. Meditemos o testemunho do Apóstolo Paulo, o mais
antigo da
Tradição. “Eu vos ...Transmiti. O que eu mesmo recebi: Cristo morreu por nosso pecado, segundo
as escrituras, foi sepultado,
ressuscitou ao terceiro dia, segundo
as Escrituras. Apareceu a Cefas, e depois aos doze (1Cor 15,3-4). Eis o que
significa a páscoa de Cristo e a nossa: morrer,
sepultar e ressuscitar, viver a vida nova no Espírito Santo.
Caro
irmão retirante medite bem sobre o antes e o depois do encontro de Jesus
Ressuscitado com o apostolo Paulo. Mas também pense na sua vida antes de
encontrar Jesus e depois, quanta diferença! E a mesma coisa conhecer Jesus ou
não conhecer. Que atitude tem uma pessoa que segue Jesus e outra que não o segue. Não se pode perseverar numa evangelização
cheia de ardor, se não se está convencido, por experiência própria, que não é a
mesma coisa ter conhecido Jesus ou não O conhecer, não é a mesma coisa caminhar
com Ele ou caminhar tacteando, não é a mesma coisa poder escutá-Lo ou ignorar a
sua Palavra, não é a mesma coisa poder contemplá-Lo, adorá-Lo, descansar n’Ele
ou não o poder fazer. Não é a mesma coisa procurar construir o mundo com o seu
Evangelho em vez de o fazer unicamente com a própria razão.
Voltemos a questão antes de conhecer Jesus Cristo
Paulo tinha o seu caminho, ignorava o Senhor e os seus seguidores, construiu o
seu próprio mundo. Perseguidor dos cristãos. “Perseguia sobremaneira e
devastava a Igreja de Deus” (Gal 1,13). Colaborou com a morte de Estevão,
primeiro diácono da Igreja (Atos 8,1-3). Blasfemava contra o Senhor (1Tm
1,12s). Tais acusações se escuta de sua própria pena. Mas quem o converteu e o
colocou em outro caminho? O que aconteceu com este jovem devastador, agora como
encontro com Jesus cumpriu-se nele a palavra do papa Francisco: “A alegria do
Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus.
Quantos se deixam salvar por Ele são libertados do pecado, da tristeza, do
vazio interior, do isolamento. Com Jesus Cristo, renasce sem cessar a alegria. (EG, 1).
Adeus
Saulo, agora é homem novo, é homem livre, é missionário de todas as gentes. Do
encontro com o ressuscitado nasce o missionário de todas as gentes. É dom, mas
a sua resposta foi generosa. Não foi Paulo quem escolheu o Senhor; foi o Senhor quem, na sua
misericórdia, escolheu e chamou Saulo. Ele mesmo recordará: “Mas pela
graça de Deus sou o que sou (1Cor 15,10). Sou apostolo da ressurreição. Saulo
fez mal à Igreja do Senhor e, no entanto, é exatamente a ele que o Cristo nosso
Deus escolhe, para nele mostrar toda
a força da sua graça, toda a gratuidade de sua escolha, para que nem
Paulo nem ninguém possa se gloriar
dos dons recebidos! Somente ao Senhor pertence a glória, a ele, autor e
dispensador de toda a graça, raiz de toda vocação.
A raça do chamado a reposta muito generosa. Mas o
reconhecimento humilde da parte do apostolo. É a graça de Deus que em mim
trabalha. “Mas
pela graça de Deus sou o que sou:
e sua graça a mim dispensada não foi estéril. Ao contrário, trabalhei mais do
que todos eles; não eu, mas a graça de Deus que está comigo” (1Cor 15,10). Tabém ele toma
consciência de que deixou-se ser intrumento , esteve sempre unido a cristo para
a fecundidade de sua missão apostólica. “Sua graça a mim dispensada não foi
estéril”.
O que era para mim lucro eu o tive como perda, por amor de Cristo.
Mais ainda: tudo eu considero perda, pela excelência do conhecimento de Cristo
Jesus, meu Senhor. Por ele, eu perdi tudo e tudo tenho como esterco, para
ganhar a Cristo e ser achado nele... para conhecê-lo, conhecer o poder da sua ressurreição e a participação nos seus
sofrimentos, conformando-me com ele na sua morte, para ver se alcanço a
ressurreição de entre os mortos. Não que eu o tenha já alcançado ou que já seja
perfeito, mas vou prosseguindo para ver se o alcanço, pois que também já fui
alcançado por Cristo Jesus (Fl 3,7-12).
Poucos hoje na Igreja tenham o seu vigor
apostólico, a sua generosa abertura a missão. Mas a cada um é dado uma
capacidade para administrar, que seja fiel ao senhor. Pensemos em nossa vida
cristã. O fruto da páscoa – o Espírito Santo já foi dado a cada pessoa, a toda
a Igreja, já estamos unidos a Cristo e, portanto, podemos produzir frutos. O
apostolo mergulhou profundamente na páscoa de Cristo. tem uma consciência de
que o seu chamado da graça, a sua resposta é graça de Cristo, o seu ministério
é vocação para a Igreja do senhor. É melhor ouvi-lo:
“São ministros de Cristo? Como insensato, digo: muito mais eu.
Muito mais, pelas fadigas; muito mais, pelas prisões; infinitamente mais, pelos
açoites. Muitas vezes, vi-me em perigo de morte. Dos judeus recebi cinco vezes
os quarenta golpes menos um. Três vezes fui flagelado. Uma vez, apedrejado.
Três vezes naufraguei. Passei um dia e unia noite em alto-mar. Fiz numerosas viagens.
Sofri perigos nos rios, perigos por parte dos ladrões, perigos por parte dos
meus irmãos de estirpe, perigos por parte dos gentios, perigos na cidade,
perigos no deserto, perigos no mar, perigos por parte dos falsos irmãos! Mais
ainda: fadigas e duros trabalhos, numerosas vigílias, fome e sede, múltiplos
jejuns, frio e nudez! E isto sem contar o mais: a minha preocupação cotidiana, a solicitude que tenho por todas as
Igrejas! Quem fraqueja, sem que eu também me sinta fraco? Quem cai, sem
que eu também fique febril? Se é preciso gloriar-se, de minha fraqueza é que me
gloriarei. O Deus e Pai do Senhor Jesus, que é bendito pelos séculos, sabe que
não minto (2Cor 11,23-31).
Oh! QUE MAGNIFICO A OCUPAÇÃO E PREOCUPAÇÃO DE PAULO É COM O REINO
DE DEUS (Mt 6,33). É com a solicitude com todos, é ser apostolo de todos.– Ó
Senhor Jesus, faze que também a nossa vida frutifique em bem para os irmãos,
para a Igreja, para o mundo!
A meta do apostolo caminhar para a páscoa eterna,
mas antes fez a experiência da páscoa com o Senhor no tempo da Igreja, deu
sentido pleno a toda a sua existência. Uma certeza o alimentava de que “O
verdadeiro missionário, que não deixa jamais de ser discípulo, sabe que Jesus caminha com ele, fala com ele,
respira com ele, trabalha com ele. Sente Jesus vivo com ele, no meio da tarefa
missionária” (EG,). É testemunhado no seu último testameto.
Sabemos bem que a vida com Jesus se torna muito mais plena e, com Ele, é mais fácil
encontrar o sentido para cada coisa. É por isso que evangelizamos. O
verdadeiro missionário, que não deixa jamais de ser discípulo, sabe que Jesus caminha com ele, fala com ele,
respira com ele, trabalha com ele. Sente Jesus vivo com ele, no meio da tarefa
missionária. Se uma pessoa não O descobre presente no coração mesmo da
entrega missionária, depressa perde o entusiasmo e deixa de estar segura do que
transmite, faltam-lhe força e paixão. E uma pessoa que não está convencida,
entusiasmada, segura, enamorada, não convence ninguém (EG, 166). Quanto a mim, já fui
oferecido em libação, e chegou o
tempo de minha partida. Combati o bom combate, terminei a minha carreira,
guardei a fé. Desde já me está reservada a coroa da justiça, que me
dará o Senhor, justo Juiz, naquele Dia; e não somente a mim, mas a todos os que
tiverem esperado com amor a sua Aparição” (2Tm 4,6-8). É a sua páscoa
sacrifical para a pascoa da glória depois de combater e vencer.
Meditando
com a Palavra: Paulo recebeu e transmite o mistério pascal de Cristo. Tenho
recebido também, mas tenho de fato anunciado o Evangelho de Jesus Cristo com a
Palavra e sem perder oportunidade? Antes de conhecer o Evangelho de Jesus, Paulo
agia com ignorância, mas, depois de conhecer passa a agir com amor? Eu já
encontrei Jesus cristo e se encontrei mudei de atitude, de comportamento em
minha família, em meu trabalho e no mundo? Estou em permanente estado de
evangelização?
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