Conhecendo a Historia de Sao Goncalo do Amarante



1º CAPITULO:
São Gonçalo do Amarante, no século chamado Gonçalo Pereira, nasceu no ano de 1200, na freguesia do divino Salvador de Tagilde, situada no coração do Minho, que é um povoado muito antigo, situado na cidade de Vizela, em Portugal.
Seus pais, pelo que se sabe, eram nobres. Gonçalo Pereira era também o nome de seu pai. Conta-se também, que ao ser batizado, no exato momento do derramamento da água, o pequeno Gonçalo fixou os olhos na imagem de Jesus Crucificado, levantou os bracinhos e fez um gesto como querendo abraçá-la, o que causou admiração a todos.
Desde a mais tenra idade, recebeu de seus pais as primeiras noções básicas da religião, e um intenso amor a Jesus e sua mãe Maria Santíssima.
No mosteiro beneditino de Tagilde, concluiu o 1º ciclo de estudos, destacando-se como aluno brilhante, sendo em seguida admitido para estudos no Paço de Braga, sob direção dos monges beneditinos.
Com o passar dos anos, o jovem Gonçalo sente-se chamado a viver a plenitude do amor de Deus, na entrega total de sua vida ao senhor, como sacerdote.
Foi ordenado sacerdote pelo arcebispo de Braga, Dom Estevão Soares, e pouco depois foi nomeado pároco da abadia de São Paio de Riba-Vizela. Como pároco foi incansável, teve uma vida intensa no ministério paroquial. Conquistar almas para Jesus, suprir as necessidades espirituais e materiais de seu rebanho eram prioridade do jovem padre Gonçalo.(Canto de alegria, após a leitura: “Cantai ao Senhor um cântico novo!”) (ou outro)

2º CAPITULO
Depois de alguns anos como pároco, Gonçalo confiou a paróquia a seu sobrinho decidiu peregrinar a pé a Santiago de Compostela, na Espanha, a Roma e à Terra Santa. Assim viveu durante 14 anos, e após este período resolveu voltar para Portugal.
Ao voltar, ficou desolado com o estado em que encontrou a paróquia, muito mal dirigida pelo seu sobrinho. Este, além de tudo, o maltratou quando foi por ele repreendido.
Decidiu então tornar-se eremita e construiu uma capela dedicada a Nossa Senhora, num lugar deserto, junto ao rio Tâmega, local onde hoje se encontra a cidade de Amarante. Como eremita, ele não deixava de exercer suas funções sacerdotais junto à população da redondeza.
Desejando cada vez mais se aperfeiçoar nas virtudes cristãs, Gonçalo suplicou à Virgem Maria que lhe mostrasse o caminho da perfeição. Nossa Senhora lhe apareceu e o aconselhou a tomar o hábito de São Domingos. Imediatamente dirigiu-se para cidade de Guimarães, ali fez o noviciado, e, após a consagração solene como religioso beneditino, pediu ao superior para voltar ao eremitério de Amarante, onde com o auxilio de um companheiro dominicano, prosseguiu sua vida evangélica caritativa.
O rio Tâmega era muito perigoso, principalmente durante as cheias do inverno, o que dificultava a vida dos moradores e paroquianos de Amarante. Frei Gonçalo resolveu edificar uma ponte, conforme um local indicado por um anjo, sempre contando com a graça de Deus e com o trabalho dos moradores da região. Esta obra era considerada, em sua época, algo impossível. Frei Gonçalo foi o arquiteto desta obra, na qual empregou o melhor de seus esforços. Por este feito, foi eleito como padroeiro dos engenheiros.
Num determinado momento de penúria da região, elevou seus olhos a Deus e, traçando o sinal da cruz sobre as águas do rio, o milagre aconteceu: uma enorme quantidade de peixes apareceu para saciar a fome de todos, durante muitos dias. Canto de alegria. “Cantai ao Senhor um cântico novo!”...

3º CAPITULO
Segundo a tradição, Frei Gonçalo era muito alegre, tocava viola e sua alegria era contagiante. Promovia festas familiares com danças e modas de viola. Trajava-se conforme as roupas dos camponeses e operários da época: um calção preso pouco baixo do joelho, meias pretas, bota braguesa, chapéu na cabeça e capa nas costas. Era essa a roupa de trabalho na construção da ponte.
Através de suas danças familiares, impedia que as jovens fossem trabalhar nos prostíbulos da região para sobreviver, e assim todas conseguiam bons casamentos.
Frei Gonçalo tocava e dançava, porém em seus sapatos colocou pregos como penitência. Ninguém sabia porque ele dançava todo torto. Foi daí que surgiu a dança de São Gonçalo.
Frei Gonçalo sempre promoveu o encontro de jovens, preparando-os para o matrimonio e mostrando a riqueza da santificação na vida conjugal.
Frei Gonçalo, o notável santo Português, morreu a 10 de janeiro de 1259, num humilde leito de palha do eremitério, confortado pelo companheiro de hábito.
Foi beatificado pelo Papa Júlio III em 1561 e canonizado por Clemente XI.
São Gonçalo é invocado em Portugal e também aqui no Brasil, como padroeiro das mulheres, de todas as idades, que desejam um bom casamento!
Conforme uma crença do povo, a jovem ou mulher solteira que tocar o túmulo de São Gonçalo do Amarante, em Portugal, terá casamento garantido, dentro de no máximo um ano!
O que devemos sempre buscar nos santos, são suas virtudes e seus exemplos. Somos convidados a viver em santidade, independentemente do nosso estado de vida. “Sede santos”, é a palavra de Jesus.
Que o notável homem da santa alegria, São Gonçalo do Amarante, nos ensine que a alegria é um dom de Deus. Amém!
4º CAPITULO
Frei Gonçalo do Amarante nasceu no século XIII, em Arriconha, freguesia de Tagilde, próximo a Guimarães, norte de Portugal. Muito cedo, ele se viu chamado ao sacerdócio. Em sua formação humana e cristã, Frei Gonçalo passou pelo Convento Beneditino, depois por Braga, lugar onde foi ordenado pelo Arcebispo. Não demorou muito para ser abade em São Paio.
Ele pôde fazer várias peregrinações que muito enriqueceram sua vida espiritual e também apostólica. Ele foi a Roma, visitou os túmulos de São Pedro e São Paulo. Na Espanha, visitou o Santuário de Santiago de Compostela. Visitou a Terra Santa, conheceu os lugares santos por onde Jesus passou. Seu amor foi crescendo cada vez mais por Nosso Senhor.
Depois de voltar dessas peregrinações, ele teve ainda mais ardor para evangelizar. Discerniu sua vida religiosa e entrou para a Ordem dominicana. Daí vem o nome de Frei Gonçalo.
Com seus irmãos de comunidade, ele foi para a cidade de Amarante em missão. Ficou conhecido como um segundo fundador dessa cidade, porque o seu amor apostólico o levava a ser um sinal no meio da sociedade.
Em 1262, partiu para a glória celestial, deixando para o povo de Amarante, para todas as gerações ao norte de Portugal, para toda Europa e para todo o mundo, um testemunho de santidade que colabora para uma civilização mais justa. O dia em sua honra é comemorado no dia 10 de janeiro.
5º CAPITULO
Ainda jovem, Gonçalo deu sinais de que seria um santo. Concentrou-se nos estudos da Igreja e recebeu formação na casa do arcebispo de Braga.
Após a sua ordenação sacerdotal, foi-lhe confiada a administração de uma paróquia rica, o que poderia deixá-lo muito feliz. Mas ele não estava interessado em paroquianos ricos, e assim foi ajoelhar-se aos pés da Virgem Maria, no seu templo favorito, e pedir a ajuda para bem administrar o seu ofício.
A sua competência na paróquia de São Pelágio foi exemplar. Ele era um homem de penitência e muito indulgente com aqueles que distribuíam seus bens com os pobres.
As contribuições que recebia para si, ele dava aos pobres e aos doentes.
Logo depois, ele fez uma peregrinação a Terra Santa e lá queria ficar, mas o arcebispo ordenou que voltasse para Portugal.
Como já se tinha dedicado muito à vida paroquial, Gonçalo decidiu retirar-se para as colinas, em um lugar chamado Amarante. Encontrou uma caverna onde passou a viver como um eremita por vários anos, em pobreza, penitência e oração.
Construiu depois uma capela para a Santa Virgem e pregava para aqueles que vinham a ele. Logo um grande número de peregrinos ia ao seu encontro em sua ermida. Gonçalo percebeu que esta não era ainda sua missão, e de novo rogou à Santa Virgem que o guiasse.
Ela apareceu a ele em uma noite e disse-lhe que entrasse para uma Ordem religiosa que lhe dedicava especial devoção e que gozava de sua especial proteção. Gonçalo então saiu a procura da Ordem e encontrou o convento dos Religiosos Dominicanos. Ali ele pediu para ser aceito como religioso. O superior do convento, o Beato Pedro Gonzáles, logo percebeu suas virtudes de santidade e o aceitou como aspirante. Gonçalo passou pelo formação e foi enviado de volta a Amarante com um companheiro, a fim de fundar ali uma comunidade da Ordem dos Dominicanos.
O povo da vizinhança logo espalhou a notícia que o Santo eremita estava de volta. Eles vinham em grupos e pediam-lhe a cura de suas doenças. E ele, milagrosamente, os curava.
Um dos vários milagres de Gonçalo foi durante a construção de uma ponte sobre o rio que era muito agitado e não permitia que as pessoas do outro lado viessem visitar a ermida no tempo das chuvas. Não era um bom local para se fazer uma ponte, mas Gonçalo seguiu, segundo ele, uma orientação vinda do céu e concluiu assim a importante obra.
Gonçalo morreu em 1259, após profetizar o dia de sua morte e prometendo aos seus amigos que os ajudaria após deixar esta terra. Muitas peregrinações logo começaram e muitos milagres acontecidos foram comprovando sua fama de santidade.

6º CAPITULO
São Gonçalves do Amarante (Portugal) ou em Latim Gundisalvus do Amarante, nasceu em Vizella (perto de Braga ) Portugal em 1187. Morreu em 1259. Teve o seu culto aprovado em 1560.
Toda a sua vida se lê como um mural de uma parede de uma igreja cheia de coisas maravilhosas e cores brilhantes.



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