SEGUNDA SEMANA DA QUARESMA De 02 a 07 de março




SEGUNDA FEIRA DA SEGUNDA SEMANA DA QUARESMA
De 02 a 07 de março

 III. “NO DESERTO O SENHOR TE EDUCOU”
 Nota introdutória:
Caro internauta retirante avançamos um pouco, mas falta avançar mais. O Senhor chamou Israel a vida, plasmou com seu espírito, libertou da opressão, agora este povo vai fazer a experiência do deserto. Triste caminho, duro caminho, o povo de Deus no deserto andava, também sou teu povo Senhor, e estou nesta estrada. Jesus é impelido ao deserto e a Igreja passa este tempo de quaresma em deserto. No deserto Deus Pai nos educa para a liberdade verdadeira. Vamos invocar o espírito santo. Ele nos move na caminhada de cada dia.

ORAÇÃO DO ESPIRITO SANTO
Espírito Santo,
Vós sois a alma da minha alma.
Cheio de humildade Vos adoro.
Iluminai-me, fortificai-me, guiai-me e consolai-me,
Revelai-me, tanto quanto isso ao plano do eterno Pai corresponde,
revelai-me os Vossos desejos.
Fazei-me entender o que o Amor eterno de mim deseja.
Fazei-me entender o que devo fazer.
Fazei-me entender o que devo sofrer.
Fazei-me entender o que,
em silêncio, com modéstia e reflexão,
devo aceitar, carregar e suportar
Sim, Espírito Santo,
fazei-me entender a Vossa vontade e a vontade do Pai.
Pois, minha vida inteira não quer ser mais
que um contínuo e perpétuo SIM
aos desejos e ao querer do eterno Pai (santo Agostinho).
O QUE DEVO LER Dt 8,2-5
O QUE DEUS ME FALA PELO TEXTO? Fala do sentido do deserto
O deserto é o lugar da prova, do desalento, para quem o homem não tem outra esperança senão em Deus, outro fundamento senão na fé confiante e operante, outro apoio senão no Senhor. No deserto Israel volta para “si” como fez o filho prodigo no reconhecimento “sou pecador” e decide voltar para o senhor com o coração. Somente no deserto tenho a condição de duas atitudes que mudarão o meu caminho para sempre. Eu sou pecador e Deus é misericórdia. É uma experiência dolorosa que será transformada em experiência gloriosa.
         O tempo do deserto é longo. É tempo da formação da maturidade espiritual de Israel, na linguagem dos profetas, é tempo do noivado de Deus com o seu povo até chegar às núpcias com a páscoa de Jesus com toda a humanidade. Significativas são os oráculos dos profetas (cf. Jr 2,2ss).
Caro retirante o caminho de Israel no deserto é nosso. O povo de Deus no deserto andava, assim cantamos a canção tradicional para o tempo do deserto, caminho de todo peregrino itinerante na fé. Caminhamos até encontrar aquele que disse: “Eu sou o caminho”. Os caminhos, os modos, os tempo são determinados por IHWH. No entanto, é preciso deixar um caminho para seguir outro caminho. Deixar o Egito da escravidão, do pecado e atravessar o deserto da conversão a Deus para chegar á terra prometida, a comunhão com Cristo neste tempo e na eternidade (Cl 1,12ss).
Jesus quis reviver as diversas etapas do povo de Deus. O caminho de Israel  torna seu e nosso no tempo da nossa peregrinação. As tentações do primeiro Adão que sucumbiu é vencida pelo Novo Adão assim como as tentações de Israel é vencida por Jesus (...) As tentações de Jesus recapitulam as tentações de Adão no paraíso e de Israel no deserto...” (CIC, n.538). Á fome do povo e á sua conseqüente murmuração contra o Senhor, á qual IHWH responde com o dom do maná (Ex 16; Nm 11), é contraposta a tentação diabólica de mudar as pedras em pão (Mt 4,3; Lc 4,3). Á sede de Israel  ao protesto em Massa, que levou Moisés a pecar tentando a Deus (cf. Ex 17,1-7), corresponde à sedução diabólica de obrigar Deus ao milagre (Mt 4,6). A resposta de Jesus é eco da advertência de Dt 6,16, que se refere a Massa: Não tenteis o Senhor vosso Deus, como o tentantes em massa. Por fim, a suprema tentação de substituir o verdadeiro Deus por um ídolo (o bezerro de ouro Ex 32; os deuses de Canaã – Ex 23,20-33; 34,11-14). A esta, corresponde a tentação de Jesus (Mt 4,9).
Quando Jesus se fez carne, recapitulou em Si a longa história dos homens e proporcionou-nos, em síntese, a salvação, de tal forma que aquilo que havíamos perdido em Adão – isto é, sermos imagem e semelhança de Deus – o recuperássemos em Cristo Jesus (Santo Irineu de Liao). Infidelidade de Adão, fidelidade de Cristo. Infidelidade de Israel, fidelidade de Cristo.
Caro retirante todos os anos, neste tempo de quaresma, a Igreja une-se ao mistério de Jesus no deserto, combate contra as tentações, é chamada a usar os poderosos meios para o combate espiritual, os exercícios espirituais: o jejum, a oração e a caridade. Santo Agostinho diz que em Cristo nós éramos tentando e nele vencemos. “Cristo foi tentado pelo demônio no deserto. De fato, Cristo foi tentado pelo demônio. Mas em cristo também tu eras tentado, porque ele assumiu a tua condição humana, para te dar a salvação; assumiu a tua morte para te dar a sua vida; assumiu os teus ultrajes, para te dar a sua gloria; por conseguinte, assumiu as tuas tentações, para te dar a sua vitoria”. (Santo Agostinho, da Liturgia das Horas, vol. II).
O QUE DEVO RESPONDER A DEUS (ORAR) Reconhecer os meus pecados para combater e cantar o aleluia pascal.
Senhor Jesus contigo quero iniciar o meu deserto, contigo quero reconhecer os meus pecados, contigo quero combate os meus pecados, contigo quero usar as armas para cantar a vitória pascal. Senhor socorre-me na hora da tentação, socorrei-me na hora do desespero, socorrei-me na hora do perigo de morte espiritual e temporal. Senhor não me deixe cair em tentação. Do espírito maligno – defendei- me. Livra-me do mau pensamento, livra-me da linguagem maldosa, livra-me das obras das trevas.
SEGUNDA FORMA PARA REZAR COM O CORÇAO “Concedei-me, ó Deus onipotente, que, ao longo desta Quaresma, possamos progredir no conhecimento de Jesus Cristo e corresponder a seu amor por uma vida santa. Por nosso senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do espírito Santo”.
O QUE DEVO FAZER:
Neste deserto fazer um sério exame de consciência para tomar consciência de meu pecado que mais me incomoda, que torna minha vida crista deserta. Faça com esperança em Cristo. O santo padre Francisco ajuda a refletir sobre as várias desertificações espirituais. Partilho com você um parágrafo da sua exortação.
86 É verdade que, nalguns lugares, se produziu uma «desertificação» espiritual, fruto do projeto de sociedades que querem construir sem Deus ou que destroem as suas raízes cristãs. Lá, «o mundo cristão está a tornar-se estéril e se esgota como uma terra excessivamente desfrutada que se transforma em poeira».[66] Noutros países, a resistência violenta ao cristianismo obriga os cristãos a viverem a sua fé às escondidas no país que amam. Esta é outra forma muito triste de deserto. E a própria família ou o lugar de trabalho podem ser também o tal ambiente árido, onde há que conservar a fé e procurar irradiá-la. Mas «é precisamente a partir da experiência deste deserto, deste vazio, que podemos redescobrir a alegria de crer, a sua importância vital para nós, homens e mulheres. No deserto, é possível redescobrir o valor daquilo que é essencial para a vida; assim sendo, no mundo de hoje, há inúmeros sinais da sede de Deus, do sentido último da vida, ainda que muitas vezes expressos implícita ou negativamente. E, no deserto, existe sobretudo a necessidade de pessoas de fé que, com suas próprias vidas, indiquem o caminho para a Terra Prometida, mantendo assim viva a esperança».[67] Em todo o caso, lá somos chamados a ser pessoas-cântaro para dar de beber aos outros. Às vezes o cântaro transforma-se numa pesada cruz, mas foi precisamente na Cruz que o Senhor, trespassado, Se nos entregou como fonte de água viva. Não deixemos que nos roubem a esperança!
SALMO DIA 
 O3 DE MARÇO TERÇA FEIRA DA SEGUNDA SEMANA DA QUARESMA
                     AS ETAPAS DO DESERTO: AS MURMURAÇÕES:
1.   Do Egito ao Sinai: O Egito evoca passado escravo, passado de sofrimento que o pecado produz. Ao sair do Egito o povo caminha três dias rumo ao sul, sem encontrar a fonte da vida. Ao encontrar era amarga e com isso o povo murmurou. Que vamos beber? O povo tem sede. Jesus tem sede no alto do Golgata, ”tenho sede”. É irmão peregrino Deus tem sede que tenhamos sede dele.
 O que devo ler? Ex ,22-26
 O QUE DEUS FALA PELO TEXTO ?
            È freqüente a murmuração do povo de um lado, por outro, a ação bondosa de Deus. Não é apenas uma vez que o povo murmura, mas é com freqüência. Sinal de que não confia no amor de Deus, não confia na sua providência o suficiente, não confia na sua mão poderosa. Facilmente esquece o grande acontecimento, a maravilha da libertação.
Mas qual é a raiz de tanta murmuração? De tanta falta de fé? a raiz vem da  da incapacidade de Israel perceber além do sinal a presença de Deus salvador e providente. Mais tarde a presença de Jesus foi causa também de incompreensão dos líderes religiosos e políticos. Os sinais realizados por Jesus testemunham que o Pai O enviou Convidam a crer n'Ele . Aos que se Lhe dirigem com fé, concede-lhes o que pedem (292). Assim, os milagres fortificam a fé n'Aquele que faz as obras do seu Pai: testemunham que Ele é o Filho de Deus. Mas também podem ser «ocasião de queda» (294). Eles não pretendem satisfazer a curiosidade nem desejos mágicos. Apesar de os seus milagres serem tão evidentes, Jesus é rejeitado por alguns (295); chega mesmo a ser acusado de agir pelo poder dos demônios (CIC n.548).
O povo de Israel vai murmurar contra a sede, contra a fome, contra as guerras, contra as pestes que afligem o corpo e alma. No entanto, se vem a ingratidão da sua parte, da parte de IHWh como Pai deixará Israel passar por provas de fogo, para que volte a “si’ e a Deus com o coração. Sem a experiência do pecado e da misericórdia de Deus não se renovará a vida. A oração que brota dos lábios  do coração é “ lembrai” do vosso servo (cf. Dt 8,2.5s11.15s).
Quem peregrina na fé sabe que é cheio de desafios, partindo de Mara (amargura), o povo chegou a Elim: ali o povo age com ingratidão contra o seu Deus libertador, esquecendo das duras provas e da amargura da escravidão, o povo murmura novamente: “toda a comunidade dos israelitas pos-e a murmurar contra Moisés e Arão no deserto”... (Ex 16,2s).
Faraó chamou Israel de preguiço, mas de maneira maldosa. Mas com o peregrinar é verificada tal atitude quando se refere à busca das coisas do Senhor. Prefere o retorno a escravidão á verdadeira liberdade de filhos de Deus. O seu pecado foi em não fazer a vontade de Deus libertador, mas querer seguir os caprichos do seu coração duro. Tão duro o coração que chegará a crueldade a sua ingratião! Deus não se cansa de ser misericórdia, mas o povo é que se cansa de seus gestos, proverem o alimento (mana) sinal de outro que alimenta eternamente (Jo 6). “O senhor disse a Moisés: Vou fazer chover do céu pão para vós...”. (Ex 16,4ss).
Outra tentação, outra murmuração em Rafidim depois da caminhada. O povo vacila, mas o grande amor de Deus não vacila. É uma grande crise. Tão grave quanto uma depressão (Ex 17,1-7).
O QUE DEVO ORAR  Olhando para cruz de Nosso senhor devo pensar também no meu pecado , “como é grande” e mais ainda “como é abundante o amor de Deus”. Ore esta canção que se chama “Lamentos do Senhor” rezada por ocasião da sexta feira santa. Ela canta as maravilhas das obras de Deus em favor do povo de Israel e as suas inumeráveis ingratidões. Reze ou escute a canção:
1. Povo meu, que te fiz eu?
Dize: em que te contristei?
Por que à morte me entregaste?
Em que foi que eu te faltei?
2. Eu te fiz sair do Egito,
Com maná te alimentei.
Preparei-te bela terra:
Tu, a cruz para o teu Rei!
Refrão: Deus santo, Deus forte,
Deus imortal,
Tende piedade de nós!
3. Bela vinha eu te plantara,
Tu plantaste a lança em mim;
Águas doces eu te dava,
Foste amargo até o fim!
4. Flagelei por ti o Egito,
Primogênitos matei;
Tu, porém, me flagelaste,
Entregaste o próprio Rei!
Refrão: Deus santo, Deus forte...
5. Eu te abri o mar Vermelho,
Tu me abriste o coração;
A Pilatos me levaste,
Eu te levei pela mão.
6. Só na cruz tu me exaltaste,
Quando em tudo te exaltei;
Que mais podia eu ter feito?
Em que foi que eu te faltei?
Refrão: Deus santo, Deus forte...
O QUE DEVO FAZER Fazer memória dos gestos de amor de Deus em minha existência e dos meus gestos de ingratidão. O Senhor aceita o meu retorno. Pense nas palavras do santo papa Francisco: não deixemos que nos roubem a alegria da evangelização.
O problema não está sempre no excesso de atividades, mas sobretudo nas atividades mal vividas, sem as motivações adequadas, sem uma espiritualidade que impregne a ação e a torne desejável. Daí que as obrigações cansem mais do que é razoável, e às vezes façam adoecer. Não se trata duma fadiga feliz, mas tensa, gravosa, desagradável e, em definitivo, não assumida. Esta acedia pastoral pode ter origens diversas: alguns caem nela por sustentarem projetos irrealizáveis e não viverem de bom grado o que poderiam razoavelmente fazer; outros, por não aceitarem a custosa evolução dos processos e querem que tudo caia do Céu; outros, por se apegarem a alguns projetos ou a sonhos de sucesso cultivados pela sua vaidade; outros, por terem perdido o contacto real com o povo, numa despersonalização da pastoral que leva a prestar mais atenção à organização do que às pessoas, acabando assim por se entusiasmarem mais com a «tabela de marcha» do que com a própria marcha; outros ainda caem na acedia, por não saberem esperar e quererem dominar o ritmo da vida. A ânsia hodierna de chegar a resultados imediatos faz com que os agentes pastorais não tolerem facilmente o que signifique alguma contradição, um aparente fracasso, uma crítica, uma cruz.
83. Assim se gera a maior ameaça, que «é o pragmatismo cinzento da vida quotidiana da Igreja, no qual aparentemente tudo procede dentro da normalidade, mas na realidade a fé vai-se deteriorando e degenerando na mesquinhez».[63] Desenvolve-se a psicologia do túmulo, que pouco a pouco transforma os cristãos em múmias de museu. Desiludidos com a realidade, com a Igreja ou consigo mesmos, vivem constantemente tentados a apegar-se a uma tristeza melosa, sem esperança, que se apodera do coração como «o mais precioso elixir do demónio».[64] Chamados para iluminar e comunicar vida, acabam por se deixar cativar por coisas que só geram escuridão e cansaço interior e corroem o dinamismo apostólico. Por tudo isto, permiti que insista: Não deixemos que nos roubem a alegria da evangelização!
SALMO DO DIA DA SEMANA
O4 DE MARÇO DA SEGUNDA SEMANA DA QUARESMA
CONTINUA AS MURMURAÇÕES DO POVO DE ISRAEL
O que devo ler? carta aos Hebreus 3,1-19; 4,1-11
O AT é rico em testemunhos de fé. A Epistola aos hebreus faz o elogio da fé exemplar dos antigos, “que lhes valeu um bom testemunho” (Hb 11,2.39). No entanto, para nós. “Deus previra destino melhor”. ‘a graça de crer no seu Filho Jesus, “guia de nossa fé, que Ele leva a perfeição” (Hb 11,40;12,2). “O autor sagrado chama a ‘escutar o senhor”.
O DEUS QUE FALA PELO TEXTO – “Ouvir Hoje o Senhor pela Palavra do Filho e voz da Igreja”
Pergunta profunda, mas profunda de ingratidão de Israel. Duvida da presença de Deus. IHWH está ou não  no nosso meio? Agente repete em cada liturgia ‘o Senhor esteja convosco, ele está no meio de nós’ Pergunta incrédula de Israel. Todos os dias a Igreja inicia a sua oração coma estas palavras do salmo 95 : Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações”. Sim Deus fala pela Palavra de seu Filho, e manda “escutai-o” . Como são sugestivas as palavras do santo papa Francisco da Encicla Lumen Fidei”.
12. A história do povo de Israel, no livro do Êxodo, continua na esteira da fé de Abraão. De novo, a fé nasce de um dom organizado: Israel abre-se à ação de Deus, que quer libertá-lo da sua miséria. A fé é chamada a um longo caminho, para poder adorar o Senhor no Sinai e herdar uma terra prometida. O amor divino possui os traços de um pai que conduz seu filho pelo caminho (cf. Dt 1, 31). A confissão de fé de Israel desenrola-se como uma narração dos benefícios de Deus, da sua ação para libertar e conduzir o povo
(cf. Dt 26, 5-11); narração esta, que o povo transmite de geração em geração. A luz de Deus brilha para Israel, através da comemoração dos fatos realizados pelo Senhor, recordados e confessados no culto, transmitidos pelos pais aos filhos. Deste modo aprendemos que a luz trazida pela fé está ligada com a narração concreta da vida, com a grata lembrança dos benefícios de Deus e com o progressivo cumprimento das suas promessas. A arquitetura gótica exprimiu-o muito bem: nas grandes catedrais, a luz chega do céu através dos vitrais onde está representada a história sagrada. A luz de Deus vem-nos através da narração da sua revelação e, assim, é capaz de iluminar o nosso caminho no tempo, recordando os benefícios divinos e mostrando como se cumprem as suas promessas.
13. A história de Israel mostra-nos ainda a tentação da incredulidade, em que o povo caiu várias vezes. Aparece aqui o contrário da fé: a idolatria. Enquanto Moisés fala com Deus no Sinai, o povo não suporta o mistério do rosto divino escondido, não suporta o tempo de espera. Por sua natureza, a fé pede para se renunciar à posse imediata que a visão parece oferecer; é um convite para se abrir à fonte da luz, respeitando o mistério próprio de um Rosto que pretende revelar-se de forma pessoal e no momento oportuno. Martin Buber citava esta definição da idolatria, dada pelo rabino de Kock: há idolatria, « quando um rosto se dirige reverente a um rosto que não é rosto ».[10] Em vez da fé em Deus, prefere-se adorar o ídolo, cujo rosto se pode fixar e cuja origem é conhecida, porque foi feito por nós. Diante do ídolo,não se corre o risco de uma possível chamada que nos faça sair das próprias seguranças, porque os ídolos « têm boca, mas não falam » (Sal 115, 5). Compreende-se assim que o ídolo é um pretexto para se colocar a si mesmo no centro da realidade, na adoração da obra das próprias mãos. Perdida a orientação fundamental que dá unidade à sua existência, o homem dispersa-se na multiplicidade dos seus desejos; negando-se a esperar o tempo da promessa, desintegra-se nos mil instantes da sua história. Por isso, a idolatria é sempre politeísmo, movimento sem meta de um senhor para outro. A idolatria não oferece um caminho, mas uma multiplicidade de veredas que não conduzem a uma meta certa, antes se configuram como um labirinto. Quem não quer confiar-se a Deus, deve ouvir as vozes dos muitos ídolos que lhe gritam: « Confia-te a mim! » A fé, enquanto ligada à conversão, é o contrário da idolatria: é separação dos ídolos para voltar ao Deus vivo, através de um encontro pessoal. Acreditar significa confiar-se a um amor misericordioso que sempre acolhe e perdoa, que sustenta e guia a existência, que se mostra poderoso na sua capacidade de endireitar os desvios da nossa história. A fé consiste na disponibilidade a deixar-se incessantemente transformar pela chamada de Deus. Paradoxalmente, neste voltar-se continuamente para o Senhor, o homem encontra uma estrada segura que o liberta do movimento dispersivo a que o sujeitam os ídolos.
14. Na fé de Israel, sobressai também a figura de Moisés, o mediador. O povo não pode ver o rosto de Deus; é Moisés que fala com Javé na montanha e comunica a todos a vontade do Senhor. Com esta presença do mediador, Israel aprendeu a caminhar unido. O ato de fé do indivíduo insere-se numa comunidade, no « nós » comum do povo, que, na fé, é como um só homem: « o meu filho primogênito », assim Deus designará todo o Israel (cf. Ex 4, 22). Aqui a mediação não se torna um obstáculo, mas uma abertura: no encontro com os outros, o olhar abre-se para uma verdade maior que nós mesmos. Jean Jacques Rousseau lamentava-se por não poder ver Deus pessoalmente: « Quantos homens entre mim e Deus! » [11] « Será assim tão simples e natural que Deus tenha ido ter com Moisés para falar a Jean Jacques Rousseau? » [12] A partir de uma concepção individualista e limitada do conhecimento é impossível compreender o sentido da mediação: esta capacidade de participar na visão do outro, saber compartilhado que é o conhecimento próprio do amor. A fé é um dom gratuito de Deus, que exige a humildade e a coragem de fiar-se e entregar-se para ver o caminho luminoso do encontro entre Deus e os homens, a história da salvação.
O QUE DEVO ORAR A DEUS? O Papa Paulo VI é autor de uma bela oração para pedir da graça da Fé:
"Senhor, eu creio; eu quero crer em Ti. Eu Te louvo pelo dom da fé e reconheço que estou ainda longe de ter a mesma fé de Abraão e Sara, de Tobit, de tantos profetas e reis; e o quanto sonho em experimentar também a mesma fé da Virgem Maria. Renova em mim o dom da fé recebido no Batismo, confirmado na Crisma e reanimado em cada Eucaristia. Que eu viva alicerçado na Tua Palavra e que por ela me sinta exortado à fidelidade. Diante de tua presença, professo que creio, mas aumenta a minha fé. Senhor, faze que minha fé seja total, sem reservas; que ela penetre no meu pensamento e na minha maneira de julgar as coisas divinas e as coisas humanas Senhor, faze que minha fé seja livre, quero aceitar livremente Tua vontade com todas as renúncias e deveres que ela comporta. Senhor, Tu dissestes que felizes são os que crêem sem ter visto. Dá-me a graça de crer, mesmo nos momentos em que não vejo caminho ou solução, reconhecendo que Tu és o caminho e solução, sempre!Senhor, faze que minha fé seja forte. Que eu possa caminhar sobre ás águas revoltas e em Teu Nome eu possa remover montanhas; dá-me a fé que não vacila, que é garantia de vida eterna e que proclama Teu poder, agindo, curando e libertando. Que eu não tema a oposição daqueles que contestam a fé, a atacam, a recusam e a negam; mas que minha fé se fortifique na experiência íntima da verdade, que ela resista ao desgaste da crítica, que ela ultrapasse as dificuldades cotidianas. Dá-me a cada dia a graça de pronunciar Teu Nome com a fé que não só alimenta a minha esperança, mas que já vê acontecer; que é poder. Que eu permaneça com os olhos fixos no Teu coração traspassado, para que, Te vendo, eu receba a salvação e a anuncie a todos. Senhor, faze que minha fé seja alegre, que ela dê paz e alegria à minha alma, que ela me torne disponível para rezar a Deus e para conversar com os irmãos. Senhor, fazer que minha fé seja atuante e que seja também contínua busca de Ti, um contínuo testemunho, um contínuo alimento de esperança.Senhor, faze que minha fé seja humilde, que não se fundamente em meu pensamento, e nem em meu sentimento; mas que me submeta sempre ao Espírito Santo, à tradição e à autoridade do magistério da Igreja. Obrigado Senhor, creio que estás me renovando e já me sinto fortalecido no corpo, no espírito e na alma, porque, como a Virgem Maria, professo "que tudo é possível para aquele que crê." Amém.
O QUE DEVO FAZER? tem muitos que não professam a fé porque não ouviu o anúncio do Evangelho de Jesus pela minha voz. Pense nisso! O que fazer? Escolher duas famílias para um gesto concreto e meditar a passagem bíblica Jo 3, 16-18 concluindo com a oração da fé de Paulo VI. Escolha cinco famílias que não participam da comunidade e faça este anuncio e espere o resultado. Obedeça a voz do mensageiro de Deus.
SALMO DO DIA
05 DE MARÇO AINDA CONTINUA AS MURMURAÇÕES DO POVO DE ISRAEL
Do Sinai a Cades-Barne:
Três meses após a saída do Egito, o povo chegou ao deserto do SINAI, no sul da península. Ai, IHWH e Israel farão uma aliança para sempre. IHWH recorda o que fez pelo  povo e pede-lhe amor e observância; “vistes o que fiz aos egípcios, e como vos levei..vós sereis para mim um reino de sacerdote e uma nação santa.(Ex 19,4-5). A resposta do povo em um só coro: “tudo que o Senhor disse nós faremos”! (Ex 19,8). Toda a aliança de amor, Israel resume numa única Palavra do SHEMÁ “ouve, Ó Israel’.  Assim nasce a fé da escuta da Palavra”. Assim o justo vive da fé no seu Senhor. “Obedecer (ob-audire na fé é submeter livremente á palavra escutada’, por a sua verdade ser garantida por Deus, que é a própria verdade’. (Dt 6,4ss).
A aliança do Sinai de IHWH com o povo de Israel é o ponto alto da comunhão da comunhão como a Eucaristia é o ponto alto da comunhão com Jesus, nova e terna aliança. Mas é neste contexto de promessa que a infidelidade de Israel é grave. Troca o seu verdadeiro deus por ídolos. Peca gravemente. Vamos acompanhar a leitura (Ex 32,-19). “Moisés no monte demora, o povo perverte-se e Deus fala a Moisés, desce.”. Mas que pecado Israel comete tão grave que mata a sua relação com o Senhor? foi querer reduzir IHWH a um bezerro, mas Ele não se deixa controlar: nem pela arca (cf. 1sm 4,4-12, nem pelo templo material, nem por Jerusalém, nem pela lei do povo e do impuro (Jr 7,1-15). Os discípulos querem também controlar Jesus , mas ele não se deixa. Lembra a atitude de Pedro, não te aconteça a cruz, Jesus repele, afasta-te de mim satanás , não pensas como Deus.
O coração de Israel como o nosso é cheio de pecado! Mais tarde, Jesus vai lembrar aos seus nas suas catequeses que o que sai de dentro do coração torna o homem impuro. Não o que entra. Deus não cansa de amar e perdoar e por isso, o profeta questiona: “ Que te farei, Efraim? Que te farei, Judá? Vosso amor é como a nuvem de manha, como o orvalho que cedo desaparece “ (os 6,4).
            Israel dirigiu-se, então, para o deserto de Fará. IHWH guia-o como uma coluna de nuvem (cf. Nm Ex 40). Mas a resposta do povo não foi de gratidão ao feito de Deus, mas a sua murmuração continua contra o seu Deus, preferindo uma vida cômodo a responsabilidade da verdadeira liberdade. A memória da escravidão, dos alimentos do Egito é tão forte que com facilidade o povo esquece a maravilhoso da libertação (Nm 11,4ss). Mas a resposta do Senhor foi providenciar carnes tanto que chegara até á indigestão mortal. Os modos e os desejos de Israel levam a morte e são desumanizadores (Nm 11,18-20.31-34).
         O caminho continua do deserto de Fará saiu uma patrulha para explorar a Terra prometida: Era expressiva, mas novamente murmura por falta de fé, nega-se a prosseguir o caminho e murmura contra Deus. Israel como nós devem conter-se a vontade de Deus. IHWH, então puniu Israel duramente (14,1-11.20-23).
O povo de cabeça dura, teima caminhar de seu modo, mas Deus não se dobra aos seus caprichos (cf. Nm 14,39-45). É longa a caminhada. Somente após 40 anos o povo entrará na Terra da Promessa, no tempo e no modo determinado por IHWH.
O QUE DEVO ORAR? Pelo irmãos
98. Dentro do povo de Deus e nas diferentes comunidades, quantas guerras! No bairro, no local de trabalho, quantas guerras por invejas e ciúmes, mesmo entre cristãos! O mundanismo espiritual leva alguns cristãos a estar em guerra com outros cristãos que se interpõem na sua busca pelo poder, prestígio, prazer ou segurança econômica. Além disso, alguns deixam de viver uma adesão cordial à Igreja por alimentar um espírito de contenda. Mais do que pertencer à Igreja inteira, com a sua rica diversidade, pertencem a este ou àquele grupo que se sente diferente ou especial.
99. O mundo está dilacerado pelas guerras e a violência, ou ferido por um generalizado individualismo que divide os seres humanos e põe-nos uns contra os outros visando o próprio bem-estar. Em vários países, ressurgem conflitos e antigas divisões que se pensavam em parte superados. Aos cristãos de todas as comunidades do mundo, quero pedir-lhes de modo especial um testemunho de comunhão fraterna, que se torne fascinante e resplandecente. Que todos possam admirar como vos preocupais uns pelos outros, como mutuamente vos encorajais, animais e ajudais: «Por isto é que todos conhecerão que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros» (Jo 13, 35). Foi o que Jesus, com uma intensa oração, pediu ao Pai: «Que todos sejam um só (…) em nós [para que] o mundo creia» (Jo 17, 21). Cuidado com a tentação da inveja! Estamos no mesmo barco e vamos para o mesmo porto! Peçamos a graça de nos alegrarmos com os frutos alheios, que são de todos.
100. Para quantos estão feridos por antigas divisões, resulta difícil aceitar que os exortemos ao perdão e à reconciliação, porque pensam que ignoramos a sua dor ou pretendemos fazer-lhes perder a memória e os ideais. Mas, se virem o testemunho de comunidades autenticamente fraternas e reconciliadas, isso é sempre uma luz que atrai. Por isso me dói muito comprovar como nalgumas comunidades cristãs, e mesmo entre pessoas consagradas, se dá espaço a várias formas de ódio, divisão, calúnia, difamação, vingança, ciúme, a desejos de impor as próprias ideias a todo o custo, e até perseguições que parecem uma implacável caça às bruxas. Quem queremos evangelizar com estes comportamentos?
101. Peçamos ao Senhor que nos faça compreender a lei do amor. Que bom é termos esta lei! Como nos faz bem, apesar de tudo amar-nos uns aos outros! Sim, apesar de tudo! A cada um de nós é dirigida a exortação de Paulo: «Não te deixes vencer pelo mal, mas vence o mal com o bem» (Rm 12, 21). E ainda: «Não nos cansemos de fazer o bem» (Gal 6, 9). Todos nós provamos simpatias e antipatias, e talvez neste momento estejamos chateados com alguém. Pelo menos digamos ao Senhor: «Senhor, estou chateado com este, com aquela. Peço-Vos por ele e por ela». Rezar pela pessoa com quem estamos irritados é um belo passo rumo ao amor, e é um ato de evangelização. Façamo-lo hoje mesmo. Não deixemos que nos roubem o ideal do amor fraterno.
O que fazer? deixo você escolher o que a palavra hoje lhe inspira. Mas uma vez inspirado faça com amor.
Salmo 95
06 de março IV A terra sempre prometida: Fala do Dom da terra e da conquista
            Deus faz promessa. Promete terra benção e descendência ao pai Abrão e é através deste a toda a humanidade. Israel espera esta promessa, mas terá que peregrinar bastante até chegar a terra onde mana leite e mel. Mas Israel terá que aprender que esta terra não é o espaço físico, mas o novo céu e nova terra  que vem de junto de Deus. Jesus é quem traz todas as promessas, a benção, a terra prometida, o paraíso. Somos peregrinos até encontrar a plenitude da vida.
Transcorridos quarenta anos, “o povo de Deus no deserto andava’, também sou teu povo. Nuca esquecer. Israel toma posse da promessa da terra que IHWH dará gratuitamente a Israel, é um ato de amor.
O que devo ler? Textos respectivos: (Dt 7,7-14; 8,11-20; 30,15-20):
A aliança recorda ao casal no ato do esposamento sinal de amor e fidelidade. “Recebe esta aliança como sinal do meu amor e fidelidade”. Pois bem, o Senhor ao ofertar a Terra demonstra seu amor sempre fiel a Israel, seu carinho e sua promessa realizada. O senhor introduz Israel com benção fecundas, dela brotara frutas diversos (Dt 8,7-10).
A terra é dom de Deus como a água e o pão. Mas será sempre uma terra prometida, Israel não poderá tomar posse. É dom que passa de geração em geração. Ela pertence sempre ao senhor, pois foi ele quem fez ”no principio Deus criou o céu e a terra e tudo o nela existe.. Assim para tomar posse e permanecer ela é preciso a fidelidade e a obediência ao Senhor. Como Jesus exige a “conversão e fé” (Mc 1,15) para a entrada do reino assim Deus pai exigi do seu povo escolhido antes da posse da terra que se purificasse pelo despojamento na solidão do deserto (Dt 32,10). O povo de Israel como o novo Israel terá que amar ao seu Deus de todo o coração, de toda a alma e com todas as forças. É ele o doador de todos os frutos da terra. Bendito seja Deus pelo pão e vinho que recebemos de vossa bondade fruto do trabalho do homem e da mulher, mas antes dom de Deus (Dt 8,11-20; Lv 25,23; Dt 30,15-20).
Irmãos peregrinos: o Dom que é dado, não é dado feito. Temos  que conquistar. É uma luta a vida neste mundo. Lutamos pelo pão de cada dia, pelos bens que necessitamos, pela dignidade que fomos chamados a ser e a agir. Um livro de Juízes revela a luta de Israel pela conquista da terra, a miséria que passou até a conquista da terra, no tempo de Davi. Israel passou por várias opressões e lutas e pelos povos e domitas durante oito anos (Jz 3,7-9) pelos moabitas e amalecitas durante dezoito anos (Jz 3,12-140, pelo cananes, durante vinte anos (Jz 6,1ss). Deverá aprender uma lição da história: A salvação é dom, mas  é conquista. A terra é dom com tudo que ele produz, mas é necessário o nosso trabalho. Toda a sua historia Israel vai interpretar a luz da suas relações com IHWH (j z 2,11-19).
Como nos tempos do deserto, a historia de Israel será uma seqüência de infidelidades, frustrações, arrependimento e experiência do perdão de IHWH.
O QUE DEVO ORAR? Pela paz na terra Dom de Deus a humanidade. São expressivas as Palavras do Papa Francisco na oração pela Terra Santa. Faça nossa a sua oração neste tempo de graça favorável á reconciliação.
A história ensina-nos que as nossas meras forças não bastam. Já mais de uma vez estivemos perto da paz, mas o maligno, com diversos meios, conseguiu impedi-la. Por isso estamos aqui, porque sabemos e acreditamos que necessitamos da ajuda de Deus. Não renunciamos às nossas responsabilidades, mas invocamos a Deus como ato de suprema responsabilidade perante as nossas consciências e diante dos nossos povos. Ouvimos uma chamada e devemos responder: a chamada a romper a espiral do ódio e da violência, a rompê-la com uma única palavra: «irmão». Mas, para dizer esta palavra, devemos todos levantar os olhos ao Céu e reconhecer-nos filhos de um único Pai.
A Ele, no Espírito de Jesus Cristo, me dirijo, pedindo a intercessão da Virgem Maria, filha da Terra Santa e Mãe nossa:
Senhor Deus de Paz, escutai a nossa súplica!
Tentamos tantas vezes e durante tantos anos resolver os nossos conflitos com as nossas forças e também com as nossas armas; tantos momentos de hostilidade e escuridão; tanto sangue derramado; tantas vidas despedaçadas; tantas esperanças sepultadas... Mas os nossos esforços foram em vão. Agora, Senhor, ajudai-nos Vós! Dai-nos Vós a paz, ensinai-nos Vós a paz, guiai-nos Vós para a paz. Abri os nossos olhos e os nossos corações e dai-nos a coragem de dizer: «nunca mais a guerra»; «com a guerra, tudo fica destruído»! Infundi em nós a coragem de realizar gestos concretos para construir a paz. Senhor, Deus de Abraão e dos Profetas, Deus Amor que nos criastes e chamais a viver como irmãos, dai-nos a força para sermos cada dia artesãos da paz; dai-nos a capacidade de olhar com benevolência todos os irmãos que encontramos no nosso caminho. Tornai-nos disponíveis para ouvir o grito dos nossos cidadãos que nos pedem para transformar as nossas armas em instrumentos de paz, os nossos medos em confiança e as nossas tensões em perdão. Mantende acesa em nós a chama da esperança para efetuar, com paciente perseverança, opções de diálogo e reconciliação, para que vença finalmente a paz. E que do coração de todo o homem sejam banidas estas palavras: divisão, ódio, guerra! Senhor, desarmai a língua e as mãos, renovai os corações e as mentes, para que a palavra que nos faz encontrar seja sempre «irmão», e o estilo da nossa vida se torne: shalom, paz, salam! Amém.
O que devo fazer?visitar e orar por uma pessoa em situação difícil. Caro retirante como o papa escolha um ambiente onde tem muito conflito, desigualdade, violência, conflito familiar de todo tipo e ore implorando o dom da paz. Pode ser a oração da santa liturgia acompanhada de um texto bíblico.
Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos apóstolos: eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade. Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo. Amém.
Para lctio: Dt 28 Sl 79 (78) 106 (105).


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